Economia

Na tentativa de acelerar crédito emergencial, presidente da Fecomércio-RS participa de reunião com bancos participantes do Pronampe

1 de julho de 2020

O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, participou nesta quarta-feira, dia 1º, de uma reunião com representantes dos principais bancos comerciais para tratar assuntos relativos ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A reunião foi organizada pelo Senador Luis Carlos Heinze e teve a participação de representantes da Caixa, Banco do Brasil, Banrisul e Sicredi.

Com forte apoio da Fecomércio-RS durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional, o Pronampe conta com uma linha de crédito criada para financiar MPEs com juros baixos, através de um aporte de R$ 16 bilhões do Governo Federal em um fundo para garantir as operações. Durante o encontro, Bohn reforçou que atualmente as empresas possuem necessidade em acessar crédito emergencial para sobreviverem e ressaltou que, mesmo com o programa, elas vêm tendo dificuldades para chegar aos recursos. O presidente cobrou ainda uma explicação dos bancos presentes sobre as razões pelas quais a oferta de crédito está limitada e se dispôs a colaborar com as soluções.

De todos os bancos participantes, o único que já completou a adesão ao Fundo Garantidor de Operações, necessária para começar a ofertar o crédito do Pronampe, é a Caixa Econômica Federal. Cerca de R$ 71 milhões foram liberados até agora para o RS. Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul estão em fase de adesão ao programa e devem começar a operá-lo em breve.

Os representantes dos bancos também informaram que, em resposta à demanda que já haviam recebido da Fecomércio-RS, o estatuto do Fundo Garantidor de Operações foi alterado na semana passada. Sendo assim, foi excluído o limite máximo de aplicação de 20% do valor de garantias, aportado pelo Governo Federal no Fundo, para empresas com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. Esse limite vinha exigindo uma reserva de recursos e contratos muito grande, que limitava a oferta às pequenas empresas.