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Pesquisa da Fecomércio-RS mostra que dificuldades de reposição de estoques ainda persistem

5 de outubro de 2021

Sondagem apontou que a crise do coronavírus além de ter gerado o aumento de preços nos seus fornecedores, também tem gerado dificuldades de compras de produtos por parte dos atacadistas  

A Fecomércio-RS está divulgando nesta terça-feira, dia 05, a segunda rodada anual da Sondagem de Segmento Atacadista. Entre os estabelecimentos entrevistados, apenas 12,5% reportaram aumento nas receitas na comparação com a média antes da crise causada pelo impacto da pandemia. 

Chama atenção, porém, que 55,8% afirmaram não implementar medidas que visassem diminuir ou evitar quedas de suas vendas nesse período. Entre os que implementaram alterações, destaque para promoções (54,7%) e aumento da divulgação (32,9%). Entre os entrevistados, 27,8% afirmaram estar utilizando capital próprio para pagar contas da empresa, 19,2% tomaram empréstimos e 1,8% disseram que tentaram, mas, não conseguiram acessar crédito.  

A pesquisa também apontou que as dificuldades de compor novos estoques ainda existem. Entre os entrevistados, 41,6% apontaram dificuldades pontuais com alguns fornecedores e centradas em alguns produtos, enquanto 17,4% disseram que as dificuldades são generalizadas. Sobre a variação de preços no período, 92,5% reportaram que houve aumentos, sendo que em mais de 50% dos casos em que houve aumentos, os repasses para o varejo foram apenas parciais ou até não aconteceram.  

“A expansão da vacinação tem permitido uma contínua flexibilização das atividades econômicas. Existe uma expectativa bastante positiva por parte dos empreendedores em geral, e no atacado não é diferente. No entanto, ainda enfrentamos desafios significativos. O aumento da inflação, especialmente para os produtores, tem se mostrado um limitador relevante para uma retomada mais pujante”, completou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.  

Sobre a Sondagem 

A Sondagem foi realizada durante os dias 26 de agosto e 14 de setembro de 2021. No total, foram realizadas 385 entrevistas em todo o Estado. Nesta rodada da pesquisa, mais uma vez, as empresas foram questionadas a respeito do impacto da crise do coronavirus sobre os negócios. 

Veja aqui a Sondagem Atacadista completa.