Pesquisa da Fecomércio-RS ouviu 385 estabelecimentos
Em meio ao surgimento de diversas plataformas online, o telefone ainda é o principal canal de comunicação para quem tem interesse em se hospedar no Rio Grande do Sul. De acordo com a Sondagem de Segmentos divulgada pela Fecomércio-RS nesta quinta-feira (25/07), 43,9% dos hotéis e pousadas consultados pela entidade indicaram as centrais telefônicas como principal canal para realizar reservas. Enquanto 32,7% referiram ser as plataformas online o principal canal utilizado, apenas 6,5% apontaram o site do próprio do hotel como principal meio de reservas. O documento completo pode ser acessado aqui.
Em relação à motivação da hospedagem, 72,2% dos entrevistados relataram que seus hóspedes viajam a trabalho, enquanto 26,8% dos estabelecimentos referem ser por turismo de lazer. Este aspecto esta relacionado com o período no qual ocorre o maior nível de ocupação: 67,5% dos locais registram maior movimento em dias de semana.
Quando questionados sobre a utilização de cadastro para promoção de um atendimento diferenciado, 39,5% dos entrevistados referiram não adotar essa estratégia. “Conhecer o perfil de seus clientes é fundamental para oferecer uma experiência de consumo personalizada, que cative o hóspede e aumente seu potencial de retorno”, comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A ocupação média dos estabelecimentos no primeiro semestre ficou entre 40% e 60% da capacidade para 34,3% dos hotéis e pousadas pesquisados; entre 20% e 40% para 24,7%; entre 60% e 80% para 23,1%; menos de 20% para 10,6% e apenas 7,3% registrou mais de 80% das reservas no período.
A avaliação do desempenho das vendas do segmento no primeiro semestre de 2019 foi regular para 40,5% dos estabelecimentos, enquanto 30,6% indicaram que o período foi bom. A expectativa mantém-se positiva para os próximos seis meses para 73,0% dos entrevistados que acreditam que as vendas irão melhorar. A estabilidade é projetada por 24,4%, ao passo que 2,6% esperam alguma piora. Em relação ao cenário econômico na segunda metade do ano, a avaliação permanece confiante: 34,3% acreditam que vai melhorar muito; 32,2% vai melhorar um pouco e 25,2% que se manterá estável.