Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral), do IBGE, a taxa de desocupação média do Rio Grande do Sul foi de 8,0% no primeiro trimestre de 2018 (janeiro a março). Entre outubro e dezembro de 2018, a taxa foi de 7,4%. No mesmo período de 2018, a taxa de desocupação era de 8,5%. Segundo o IBGE, as variações, tanto com relação ao trimestre imediatamente anterior quanto na comparação com o mesmo período do ano passado são estatisticamente insignificantes, retratando um cenário de estabilidade da desocupação.
A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul é a segunda mais baixa do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina que registrou 7,2% no primeiro trimestre do ano. Na primeira posição, está o Amapá com taxa de desocupação de 20,2%. No que se refere aos componentes da taxa de desocupação, entre janeiro e março frente ao mesmo período de 2018, o contingente de ocupados no RS variou 2,2%, enquanto a força de trabalho disponível avançou 1,6%.
O rendimento médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.556,00, no primeiro trimestre de 2019, o que representa uma variação de 2,4% frente ao trimestre anterior (R$ 2.497,00). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior houve aumento de 2,8%. A massa de rendimento real atingiu o montante de R$ 13,7 bilhões, e avançou 5,3% frente ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete tanto o aumento do rendimento médio quanto do contingente de ocupados.
Apesar da taxa de desocupação gaúcha ser uma das menores do país, estamos muito longe dos mínimos históricos registrados no final de 2012. A dificuldade de uma retomada mais forte do mercado de trabalho vem tanto da fraca dinâmica da atividade econômica, bem como da incerteza quanto ao cenário econômico futuro. É muito provável que, a permanecer a atual conjuntura, ao longo de 2019, a taxa de desocupação se conserve em torno de 8,0% a.a..