Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral), do IBGE, a taxa de desocupação média do Rio Grande do Sul foi de 6,3% no segundo trimestre de 2022, o que representou uma queda em relação ao trimestre encerrado em mar/22, quando a taxa era de 7,5%. Na comparação com o mesmo período de 2021, em que a taxa de desocupação registrou 8,9%, também houve queda. A taxa de subutilização foi de 14,9% no segundo trimestre de 2022 e teve queda em relação a mar/22 (16,0%) e a jun/21 (17,8%). A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul foi a oitava mais baixa do país, ficando atrás dos demais estados do sul do país – Santa Catarina (3,9%) e o Paraná (6,1%). A maior taxa de desocupação foi registrada na Bahia (15,5%), seguida por Pernambuco em que a taxa de desocupação foi de 13,6%.
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas foi de R$ 2.927,00 no segundo trimestre de 2022, e teve variação de -0,5% frente ao trimestre anterior (R$ 2.943,00) e de -4,8% em relação ao segundo trimestre de 2021 (R$ 3.073,00). No entanto, ambas as variações não tiveram significância estatística. A massa de rendimento real atingiu o montante de R$ 16,4 bilhões, o que representou uma variação de 0,5% frente ao mesmo período do ano anterior, e também ao trimestre encerrado em mar/22. Nesse caso, também não houve significância estatística nesses movimentos.
A recuperação do mercado de trabalho é, obviamente, uma boa notícia. O desafio continua relacionado à dinâmica dos rendimentos médio reais. A massa de salários tem avançado pouco apesar do aumento do número de pessoas ocupadas. O aumento da massa real de salários tem forte influência sobre o comportamento do comércio e dos serviços.