Em maio 2022, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil registrou aumento de 0,9% ao marcar 97,8 pontos na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve aumento de 9,2%, a décima quinta taxa positiva neste âmbito de comparação. Dessa forma, o setor registrou aumento de 11,7% no acumulado em 12 meses. Na comparação com o período pré-pandemia, o volume de vendas se encontra 8,4% acima do valor de fevereiro 2020, entretanto, algumas atividades não recuperaram totalmente as perdas.
No caso do Rio Grande do Sul, houve leve alta de 0,2% do volume de vendas do setor na comparação com o mês imediatamente anterior na série que contempla o ajuste. Em relação a maio 2021, foi verificado crescimento de 14,8%. No acumulado em 12 meses, o índice de volume de vendas variou 16,3%.
A alta interanual foi verificada nas cinco atividades pesquisadas no RS: Serviços prestados às Famílias (44,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (27,9%), Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (11,9%), Outros Serviços (6,3%), e Serviços de Informação e comunicação (5,3%). No país, nessa base de comparação, as principais variações positivas vieram de Serviços Prestados às Famílias (39,0%) e de Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (12,5%). Apenas a atividade de Outros Serviços apresentou recuo (-4,0%).
Por fim, o IATUR (índice de atividades turísticas) registrou alta 2,6% na comparação com abril no país, e atingiu o patamar de 0,1% abaixo do nível pré-pandemia (fev/20). No Rio Grande do Sul, houve alta de 3,9% na comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o IATUR registrou alta de 45,6%, décima quarta taxa de crescimento positiva seguida. No RS, a alta foi de 58,7%.
A volta das atividades presenciais e a demanda reprimida impulsionam a retomada dos serviços, no entanto a inflação elevada exerce influência negativa sobre a trajetória de recuperação. O aumento dos preços dos serviços inibe a demanda, ao mesmo tempo que limita o orçamento de empresas e famílias.