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Pnad Trimestral segue mostrando retomada do mercado de trabalho gaúcho

18 de novembro de 2022

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Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral), do IBGE, a taxa de desocupação média do Rio Grande do Sul foi de 6,0% no terceiro trimestre de 2022, o que representou uma queda em relação ao trimestre encerrado em jun/22, quando a taxa era de 6,3%. No entanto, de acordo com o IBGE esta mudança não teve significância estatística. Na comparação com set/2021, em que a taxa de desocupação registrou 8,4%, houve queda. A taxa de subutilização foi de 13,3% no terceiro trimestre de 2022 e teve queda em relação a jun/22 (14,9%) e a jun/21 (17,5%). A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul foi a oitava mais baixa do país, ficando atrás dos demais estados do sul do país – Santa Catarina (3,8%) e o Paraná (5,3%). A maior taxa de desocupação foi registrada na Bahia (15,1%), seguida por Pernambuco em que a taxa de desocupação foi de 13,9%.  

O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas foi de R$ 3.117,00 no terceiro trimestre de 2022, e teve variação de 7,3% frente ao trimestre anterior (R$ 2.906,00) e de 4,4% em relação ao terceiro trimestre de 2021 (R$ 2.995,00). Contudo, apenas na primeira comparação houve aumento estatisticamente significativo. A massa de rendimento real atingiu o montante de R$ 17,7 bilhões, o que representou uma variação de 9,8% frente ao mesmo período do ano anterior, e de 8,7% em relação ao trimestre encerrado em jun/22.  

De acordo com o resultado do terceiro trimestre da Pnad Contínua Trimestral, o mercado de trabalho no RS seguiu em recuperação, com novo avanço no total de ocupados – tanto em relação ao trimestre anterior quanto em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com destaque para os avanços (nas duas comparações) do emprego formal (setor privado com carteira) e dos trabalhadores por conta própria com CNPJ. Outro destaque positivo diz respeito à massa de rendimento que, mesmo após descontar o efeito da deflação pontual no período, indica um crescimento importante do contingente da renda do trabalho, em linha com o aumento em curso do total de ocupados – vetor importante para o consumo das famílias, que contrabalança um cenário macro desafiador em que a inflação segue pressionada e os juros elevados.