Em ago/22, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS), da FGV, registrou variação de -0,2%, na série com ajuste sazonal. Com isso, o índice atingiu o nível de 100,7 pontos. Na comparação com o mesmo período de 2022, o ICS alcançou 98,9 pontos na série sem o ajuste, registrando aumento de 1,4%.
A variação na margem, de -0,2%, foi resultado da combinação de uma baixa de 0,7% do Índice de Situação Atual (ISA-S), que atingiu 100,1 pontos, e de uma variação de 0,4% do Índice de Expectativas (IE-S), que alcançou 101,3 pontos, na série com o ajuste. Em relação a ago/21, o ISA-S apresentou crescimento de 7,4% e o IE-S queda de 4,1%. Assim, na série que desconsidera o ajuste, o primeiro registrou 97,1 pontos e o segundo apontou 100,6 pontos.
Para a estabilidade do mês pesou mais as avaliações em relação à situação atual, com uma percepção de desaceleração da demanda. Depois de meses embalados pela demanda reprimida, o setor já começa a reconhecer um quadro de normalidade que tende a reduzir o ritmo de crescimento. Contudo, a queda foi contrabalançada pelo aumento das expectativas, que atingiram o maior nível desde out/21 (103,6 pontos) na série com o ajuste, resultado dos impulsos fiscais recentes. De toda forma, a melhora da confiança está condicionada ao ambiente macroeconômico (instável neste momento), mas que tem apresentado melhora no curto prazo em função da desaceleração da inflação e do afrouxamento fiscal.
