O monitor de juros faz o acompanhamento mensal das taxas de juros médias de seis linhas de crédito à pessoa jurídica de bancos que informam suas taxas médias aplicadas ao Banco Central. A definição dos bancos segue a existência do maior número de agências no Rio Grande do Sul.
Para capital de giro até 365 dias, o Itaú registrou a menor taxa (1,84% a.m.) e o Santander a maior (3,31% a.m.) dentre as instituições pesquisadas no período. Apesar da menor taxa, o Itaú teve aumento em relação ao mês anterior, ao passo que no Santander, houve redução na comparação mensal. Para o capital de giro com prazo acima de 365 dias predominou a redução das taxas médias aplicadas. Das instituições pesquisadas, a única a registrar aumento foi o Bradesco de 2,12% a.m. em abr/22 para 2,16% a.m. em mai/22. A maior taxa foi de 2,43% a.m. praticada pelo Santander e a menor de 1,74% a.m., da Caixa Econômica Federal.
Na modalidade de antecipação de faturas de cartão de crédito, todas as instituições avaliadas registraram aumento na margem. A menor taxa média praticada foi do Banco Safra (1,10% a.m.) e a maior foi do Itaú (2,40% a.m.).
Em relação ao crédito para conta garantida, a menor taxa foi de 2,53%a.m. e a maior de 3,51% a.m.. O Banrisul registrou a menor taxa e o Itaú a maior, tendo havido redução na margem no primeiro caso e aumento no caso do Itaú. O Banco do Brasil apresentou taxa de 2,82% e ficou estável ante ao mês anterior. O mesmo ocorreu com o Bradesco e com o Santander (2,92 % a.m. e 3,09% a.m., respectivamente).
Em desconto de cheques, houve redução em quatro das seis instituições avaliadas, com destaque para o Santander que teve alteração na taxa de 2,54% a.m. em mar/22 para 2,34% a.m. em abr/22. O Banco Safra registrou a menor taxa 1,80% a.m. e o Banco do Brasil a maior (3,05 % a.m.).
Para Cheque Especial, que possui as maiores taxas mensais observadas, o Citibank registrou a taxa de 2,10% a.m.. A maior taxa foi de 15,1% a.m., tendo seis das oito instituições avaliadas registrado aumento na margem.