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Mercado de trabalho segue criando vagas

21 de março de 2022

Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, a taxa de desocupação média brasileira foi de 11,2% no trimestre encerrado em jan/22 – o menor para o período desde 2016. No trimestre encerrado em out/21, a taxa era de 12,1% e no trimestre acabado em jan/21, 14,5%. Em 2020, nesse mesmo período, a taxa de desocupação era de 11,4%. A taxa de subutilização, atualmente está em 23,9%, também menor em todas as bases de comparação.

Ainda que tenha havido redução da taxa de desocupação, o contingente de desocupados continua muito elevado, totalizando 12 milhões de pessoas. Em 2020, no mesmo período, o país contava com 14,7 milhões de desocupados. A população ocupada cresceu, tanto na comparação com o trimestre anterior (1,6%) quanto em relação ao mesmo período de 2020 (9,4%). Atualmente, o Brasil conta com uma população ocupada de 95,4 milhões de pessoas. A taxa de informalidade, por sua vez, ficou em 40,4% da população ocupada, totalizando 38,5 milhões de pessoas como informais. A população fora da força de trabalho está atualmente em 64,9 milhões de pessoas e a população desalentada em 4,8 milhões.

O rendimento real médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.489 no trimestre encerrado em jan/22, configurando uma queda de 9,7% em relação ao valor do mesmo período do ano passado. A massa de rendimento real não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações (trimestral e anual).

Os dados mostram que o mercado de trabalho continua recuperando ocupações, no entanto, isso não tem sido o suficiente para aumentar a massa real de salários, o que impacta negativamente uma recuperação mais forte do consumo das famílias – vetor relevante para uma retomada mais pujante da economia do país.