Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, a taxa de desocupação média brasileira foi de 12,1% no trimestre encerrado em outubro de 2021, o que corresponde a 12,9 milhões de brasileiros desocupados. Desta forma, houve queda na taxa de desocupação, tanto em relação ao trimestre anterior encerrado em julho de 2021 (13,7%) quanto em relação ao mesmo período de 2020 (14,6%). Relativamente ao período encerrado em outubro de 2020, a queda na desocupação ocorreu com o aumento de 10,2% na população ocupada e de 7% na população economicamente ativa (força de trabalho).
O rendimento médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.449 no trimestre encerrado em outubro de 2021, configurando uma queda de 11,1% em relação ao valor do mesmo período do ano passado (R$ 2.756). A massa de rendimento real não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações (trimestral e anual).
Os dados demonstraram a continuidade no processo retomada do mercado de trabalho nacional que se desenha com o aumento da população ocupada e redução da subutilização (atualmente em 25,7%). As flexibilizações e o avanço da vacinação têm possibilitado a retomada das ocupações, tanto dos vínculos com e sem carteira assinada. Contudo, a participação da informalidade vem crescendo (taxa de informalidade está em 40,7% – há um ano era de 38,4%), o que torna o rendimento real menor e, para além deste fato, a pressão da inflação também tem contribuído para a compressão da renda real.