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Serviços recuam 0,6% em setembro

16 de novembro de 2021

Em setembro, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil voltou a apresentar queda na margem. Aos 93,1 pontos, o resultado representou uma queda de 0,6% no mês. Quando se observa o resultado estadual, o Rio Grande do Sul também registrou recuo ao variar -1,3% frente ao mês anterior, registrando 88,4 pontos. A pesquisa investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços.

Quando comparado ao mês de setembro de 2020, o Brasil teve alta de 11,4% e o Rio Grande do Sul de 18,9%. Esta foi a sétima taxa positiva consecutiva tanto no âmbito nacional quanto no regional. Com esse avanço interanual, o acumulado em 12 meses avançou 6,8% no caso brasileiro. No RS, houve crescimento de 6,3%.

No caso gaúcho, a alta de 18,9% na comparação interanual foi verificada a partir do aumento das cinco atividades pesquisadas: Serviços prestados às Famílias (51,0%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (26,2%) Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (24,0%), Outros Serviços (11,9%) e Serviços de informação e comunicação (5,0%). No país, a alta de 11,4% e foi verificada nos Serviços prestados às famílias (32,3%); Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios registraram alta de 11,4%, Serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 9,5% e Serviços de informação aumentaram 10,0%. Já a categoria Outros Serviços foi a única a apresentar recuo, ao variar -1,5%,

Com surpresa negativa, os serviços mostraram queda em setembro. Na margem, o único segmento que avançou foram os serviços às famílias (que englobam restaurantes, hospedagem, academia etc.), cuja recuperação segue acontecendo à medida que avançamos mais na retirada das restrições às atividades conforme avança a vacinação. No entanto, o dado para o setor no Brasil mostra que o avanço perdeu ritmo, avançando apenas 1,3% em setembro em relação a agosto. Com isso, apesar de ter chegado a ficar 40,6% abaixo do nível pré-crise em março deste ano, a distância atual de 14,3% deixa evidente que ainda há bastante o que recuperar.