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Pesquisa da Fecomércio-RS aponta efeitos da crise do coronavírus sobre o segmento de Óticas

28 de maio de 2020

A pesquisa apontou que 41,3% dos entrevistados realizaram alterações na força de trabalho

 

A Fecomércio-RS realizou uma nova rodada da Sondagem de Segmentos para o setor de Óticas. Durante os dias 29 de abril à 13 de maio, foram realizadas 385 entrevistas em todo o Estado com estabelecimentos do Simples Nacional. Mais uma vez foram destaque as perguntas sobre o efeito da crise do novo coronavírus sobre os negócios. O segmento de ótica foi enquadrado como serviço essencial e, com isso, mesmo enfrentando num primeiro momento dificuldades de entendimento quanto à sua natureza, conseguiu se manter aberto durante todo o período em que permaneceram vigentes as legislações estaduais e municipais que determinavam o fechamento do comércio não-essencial. 

Os dados da pesquisa apontaram que entre os estabelecimentos entrevistados, apesar da maioria (69,9%) ter verificado perdas, 30,1% aumentou o faturamento no período. Entre os entrevistados, também se destacou que 66,2% implementaram medidas para tentar diminuir ou evitar a queda das vendas. Quando questionados se fizeram alguma alteração na força de trabalho, 41,3% apontaram que fizeram alterações, sendo que entre estes 56,0% aplicou redução de jornada com redução de salários, 25,8% suspenderam contratos e 32,1% contaram com demissões. A pesquisa também questionou sobre o financiamento do negócio durante o período da crise. Entre os respondentes, apenas 44,2% disseram que os negócios estão se autofinanciando, 51,7% disseram estar usando de capital próprio e 11,7% disseram que tomaram empréstimos.

“O Rio Grande do Sul, felizmente, está passando por um processo de retomada da atividade. Os danos sobre a atividade econômica até agora foram grandes e os reflexos sobre o emprego também. O futuro ainda é uma incógnita, por isso, mais do que nunca o empresário, especialmente o pequeno, precisa ter uma atenção especial às decisões financeiras”, afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Acesse aqui a pesquisa completa.