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Antes de novo decreto estadual, Fecomércio-RS sugeriu medidas para viabilizar atividades comerciais 

2 de abril de 2020

Fecomércio-RS vem batalhando por medidas que reduzam o impacto da Covid-19 no setor

A iminente publicação de regras mais restritivas ao funcionamento do comércio em função do combate à Covid-19, ontem (1º), levou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a articular novamente com o governo do Estado para evitar que as medidas inviabilizassem negócios que não geram aglomeração. Buscando alguns esclarecimentos cruciais, dentre as medidas estavam que o governador explicitasse, no decreto, que o comércio, e não apenas os restaurantes, pudesse funcionar em regime de telentrega ou takeway (para levar), item que foi atendido.

A manutenção de serviços que atendem a indústria, logística e os serviços essenciais foi outro ponto contemplado pelo governador no texto, buscando garantir que postos de gasolina, alimentação em estradas, lavanderias, serviços jurídicos e de assessoria, em locais sem acúmulo de pessoas, possam acontecer. “Estamos preocupados com a saúde das pessoas, mas não podemos penalizar um setor inteiro, dizendo simplesmente que o comércio não poderá funcionar. Há atividades comerciais que não geram aglomeração de pessoas e, com alguns cuidados básicos, não contribuem para a disseminação do vírus”, diz Bohn. 

A entidade segue em tratativas com o governo para gerar alternativas ao setor que, como admitiu Leite, é o que está sendo mais afetado pelas medidas. Entre os pedidos, o adiamento do prazo do ICMS e articulação com as prefeituras para prorrogação do ISS.