A presidente do Sindilojas Palmeira das Missões, Gilda Zandoná, recebeu a segunda-feira (17) o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. A região, reconhecida pela produção da erva mate, busca estimular o turismo religioso como forma de atrair público para a cidade. Gilda detalhou um grande evento promovido na cidade pelo sindicato, que reuniu quase 500 pessoas na palestra de Jader Denicol. A movimentação gerada pelo evento acabou por estimular as vendas das lojas.
O comércio, segunda Gilda, está vendendo, mesmo que não no mesmo ritmo antes da crise. “As pessoas compram o essencial. Todos seguram, pois ainda não sabemos como vai ficar com esse cenário político”, disse. Na terça-feira (18), as reuniões com os sindicatos da base da Federação tiveram início na cidade de Frederico Westphalen, na sede do Sindilojas, onde Bohn conversou com o presidente do sindicato Jamel Younes e integrantes da diretoria.
O grupo buscou saber de Bohn como está ocorrendo a defesa dos sindicatos nesse novo cenário de queda da contribuição sindical. Bohn contou que quatro candidatos ao governo do Estado estiveram na Fecomércio-RS apresentando seus planos de governo. Entretanto, nenhum deles falou em redução da carga tributária paga pelos empresários.
Younes falou sobre uma ação do sindicato com o governador buscando o adiamento da Nota Fiscal Eletrônica (NFC-e) para as empresas, tendo em vista diversas dificuldades técnicas e econômicas. Essa reivindicação, segundo Younes, precisa contar com o apoio da Fecomércio-RS para que tenha andamento. Os impactos para a implantação às micro e pequenas empresas do Estado está na pauta da Fecomércio-RS. Segundo Bohn, no intuito de atender ao sistema da NFC-e, as microempresas (empresas com faturamento de até R$ 360.000,00) terão que realizar investimento considerável, pois necessitarão contratar fornecedor de software específico, trazendo implicações financeiras.
O Sindilojas Carazinho foi o destino seguinte. Bohn se encontrou com o presidente do sindicato Erselino Zottis e integrantes da diretoria do sindicato. A nova realidade do sindicalismo brasileiro foi discutida pelo grupo. A perda de arrecadação e os meios para a representação empresarial foram o foco da conversa. “Acredito que agora teremos um maior equilíbrio com os sindicatos laborais, que antes tinham arrecadação garantida retirada da folha de pagamento”, concluiu Bohn.